Pages

Renascimento

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Renascimento foi um importante movimento de ordem artística, cultural e científica que se deflagrou na passagem da Idade Média para a Moderna. Ao contrário do que possa parecer, o renascimento não pode ser visto como uma radical ruptura com o mundo medieval.

Estatua do artista renascentista Davi de Michelangelo
Um dos aspectos fundamentais das obras renascentistas era o privilégio dado as ações humanas, ao humanismo melhor dizendo. Essa característica representava-se na reprodução de situações do cotidiano e na rigorosa descrição dos traços e formas humanas. Esse aspecto humanista era inspirado em outro ponto chave do Renascimento, o elogio ás artes da Antiguidade Clássica.






   Essa obra (Davi de Michelangelo) mostra claramente a rigorosa descrição de traços e formas humanas.
   Essa valorização das ações humanas abriu um diálogo com a burguesia que aumentou desde a Baixa Idade Média. Suas ações pelo mundo, a circulação por diferentes espaços e seu ímpeto individualista ganharam atenção dos homens que viveram todo esse processo de transformação dado pelo Renascimento. Ainda é interessante ressaltar que muitos burgueses, ao se entusiasmarem com as temáticas do Renascimento, financiaram muitos artistas surgidos entre os séculos XIV e XVI.
   Com a aproximação da burguesia com o Renascimento no interior da Itália, em cidades como Gênova e Roma, algumas famílias italianas como os Médici, começaram a patrocinar artistas e estudos renascentistas.
   A profissionalização de renascentistas italianos foi responsável por um conjunto extenso de obras que acabou dividindo o movimento em três períodos: o Trecento, o Quatrocento e Cinquecento. Cada período mostrava respectivamente uma parte do período que vai do século XIV ao XVI.
   Durante o Trecento, podemos destacar o legado literário de Petrarca (“De África” e “Odes a Laura”) e Dante Alighieri (“Divina Comédia”), como também as pinturas de Giotto di Bondoni (“O beijo de Judas”, “Juízo Final”, “A lamentação” e “Lamento ante Cristo Morto”).

O Homem Vitruviano. Obra de Leonardo da Vinci
Já no Quatrocento, com representantes dentro e fora da Itália, o Renascimento contou com a obra artística do italiano Leonardo da Vinci (Mona Lisa) e as críticas ácidas do escritor holandês Erasmo de Roterdã (Elogio à Loucura).









Esta obra ( O Homem Virtuviano) é umas das principais da época do Renascimento. Leonardo da Vinci tinha interessas pela arte e pela ciência. 

Mona Lisa. Obra mais importante de Leonardo da Vinci.
 Esta obra (Mona Lisa) é a mais famosa no mundo das artes, senão, a obra mais valiosa e requisitada do mundo. 
   Nos últimos anos do Renascimento, o Cinquecento, o movimento ganhou grandes proporções, dominando várias regiões da Europa. Em Portugal podemos destacar a literatura de Gil Vicente e Luís de Camões. Na Alemanha, os quadros de Albercht Dürer e Hans Holbein. A literatura francesa teve como seu grande representante François Rabelais. No campo científico devemos destacar a agitação da teoria heliocêntrica defendida pelos estudiosos Nicolau Copérnico, Galileu Galilei e Giordano Bruno.
   O Renascimento sugeriu uma mudança da posição a ser ocupada pelo homem no mundo. Ao longo dos séculos futuros ao Renascimento, os valores por ele cultivados vigoraram ainda por diversos campos da arte, da cultura e da ciência. Graças a essa preocupação em revelar o mundo, o Renascimento gerou valores e questões que ainda se fizeram presentes em outros movimentos idealizados ao logo da história. 

Outras obras renascentistas:

Alegoria da Primavera. Tela a óleo de Botticelli

Criação do Homem (Deus e Adão), uma das pinturas da Capela Sistina.

Aluna: Gabriela Gross Hugueney
Fonte: BrasilEscola.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário

 

Most Reading