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ORIGAMI

domingo, 23 de novembro de 2014


                                     ORIGAMI

     Origami é a arte tradicional e secular japonesa de dobrar o papel, criando representações de determinados seres ou objetos com as dobras geométricas de uma peça de papel, sem cortá-la ou colá-la.
   
                                                 

Conforme foram desenvolvendo métodos mais simples de criar papel, o papel foi tornando-se menos caro, e o Origami, cada vez mais uma arte popular. Ainda assim as pessoas menos abastadas se esforçavam em não desperdiçar; guardavam sempre todas as pequenas réstias de papel, e usavam-nas nos seus modelos de origami.
Durante séculos não existiram instruções para criar os modelos origami, pois eram transmitidas verbalmente de geração em geração. Esta forma de arte viria a tornar-se parte da herança cultural dos japoneses. Em 1797 foi publicado um livro (Hiden Senbazuru Orikata) contendo o primeiro conjunto de instruções origami para dobrar um pássaro sagrado da Índia. O Origami tornou-se uma forma de arte muito popular, conforme indica uma impressão em madeira de 1819 intitulada "Um mágico transforma folhas em pássaros", que mostra pássaros a serem criados a partir de folhas de papel.
Em 1845 foi publicado outro livro (Kan no mado) que incluía uma coleção de aproximadamente 150 modelos Origami. Este livro introduzia o modelo do sapo, muito conhecido hoje em dia. Com esta publicação, o Origami espalha-se como atividade recreativa no Japão.
Não seriam apenas os Japoneses a dobrar o papel, mas também os Mouros, no Norte de África, que trouxeram a dobragem do papel para Espanha na sequência da invasão árabe no século VIII. Os mouros usavam a dobragem de papel para criar figuras geométricas, uma vez que a religião proibia-os de criar formas animais. Da Espanha espalhar-se-ia para a América do Sul. Com as rotas comerciais terrestres, o Origami entra na Europa e, mais tarde, nos Estados Unidos.


                   Dicas gerais para um bom Origami

     Antes de começar a dobrar os papéis leia algumas dicas que facilitarão o seu trabalho:
  • - Faça as dobras em uma superfície lisaplanasólida e bem iluminada;
  • - Utilize papel fino se for iniciante nessa arte ou se for fazer um modelo com muitas dobras;
  • - Evite usar papéis caros no começo se ainda for iniciante;
  • - Mantenha as mãos limpas para não sujar o seu origami;
  • - Antes de começar a dobrar, veja se conhece todos os símbolos das instruções, se não conhecer algum, aprenda antes;
  • - Siga corretamente as medidas sempre que elas existirem;
  • - Acentue os vincos das dobras passando a unha sobre elas;
  • - Siga o passo-a-passo à risca;
  • - Não tenha pressa para terminar, a paciência é muito importante para fazer umorigami, principalmente se essa for a sua primeira vez;
  • - Caso se perca na ordem das instruções, não se desespere! Compare o que fez com a figura do diagrama ou do vídeo, se necessário, recomece;
  • - Pratique várias vezes o mesmo modelo. Não se esqueça de que a prática é o que leva à perfeição;
  • - Você pode usar aqueles inúmeros papéis que recebe na rua para praticar;
  • - Se estiver cansado ou não conseguir seguir o passo-a-passo, faça uma pausa, não tente fazer por teimosia.
                              

Fontes: http://pt.wikipedia.org/wiki/Origami
             http://www.comofazerorigami.com.br/

Aluna: Vanessa Menezes Roscete

Música Pop

domingo, 23 de novembro de 2014



          






           Definição
música pop (em inglêspop music; um termo que deriva da abreviação de "popular") é geralmente entendida como a música gravada para fins comerciais, muitas vezes direcionada a uma audiência juvenil e que em sua maioria consiste de canções relativamente curtas e simples com o uso de inovações tecnológicas para produzir novas formas de composição em temas atuais.
                     
   De acordo com o Grove Music Online, o termo "música pop" "foi criado no Reino Unido em meados dos anos de 1950 como uma descrição para o rock and roll e os novos estilos musicais juvenis que influenciou...".The Oxford Dictionary of Music afirma que ao passo que a pop"tinha um significado inicial de concertos recorrentes a uma ampla audiência (...) desde o final daquela década, entretanto, o gênero tinha uma conotação especial de música não-clássica, geralmente na forma de canções, interpretadas por artistas como The BeatlesRolling Stones,ABBA, etc". A fonte também declara que "(...) no início dos anos de 1960, [o termo] 'música pop'competiu de forma terminológica com a beat [na Inglaterra], enquanto que nos Estados Unidos sua cobertura sobrepôs-se com a do rock and roll". O Chamber's Dictionary menciona o uso contemporâneo da expressão "pop art", da mesma forma que o Grove Music Online declara que "a música pop (...) parece ter sido uma continuação dos termos da pop art e da cultura pop, inventados um pouco antes e referenciando-se a uma completa cadeira de novos produtos de meios de cultura geralmente americana.
    A partir de 1967, o termo foi crescentemente usado em oposição ao do rock, uma divisão que gerou um significado geral às duas expressões. Enquanto o rock desejava a autencidade e uma expansão das possibilidades da música popular, o pop era mais comercial, efêmero e acessível. De acordo com o sociomusicologista Simon Frith, a músicapop é produzida "como uma questão de empreendimento, não de arte", é "desenvolvida para agradar a todos" e "não vem de um lugar específico nem delimita a um gosto particular". Não "é direcionada a um desejo significativo, mas sim o de lucro e de recompensa comercial. (...) e, em termos musicais, é basicamente conservador" e "é fabricada por um grupo financeiro (gravadoras, programadores de rádios e patrocinadores de eventos) ao invés de uma elaboração de baixo custo. (...) A pop não é um gênero independente, mas sim profissionalmente produzido e distribuído".
   De acordo com o Grove Music Online, o termo "música pop" "foi criado no Reino Unido em meados dos anos de 1950 como uma descrição para o rock and roll e os novos estilos musicais juvenis que influenciou...". O The Oxford Dictionary of Music afirma que ao passo que a pop"tinha um significado inicial de concertos recorrentes a uma ampla audiência (...) desde o final daquela década, entretanto, o gênero tinha uma conotação especial de música não-clássica, geralmente na forma de canções, interpretadas por artistas como The BeatlesRolling StonesABBA, etc".

  Durante seu desenvolvimento, a música pop foi influenciada pela maioria dos outros gêneros populares. Seu início foi caracterizado pela forma da balada sentimental, obtendo o uso de harmonias vocais da evangélica e do soul, a instrumentação do jazz, da country e do rock, a orquestração da clássica e o andamento da dance music, sendo sustentada pela eletrônica e por elementos rítmicos do hip hop e recentemente apropriou-se de passagens faladas do rap.
 O gênero também fez uso de inovações tecnológicas. Nos anos de 1940, o design do microfone aperfeiçoado permitiu um estilo de canto mais pessoal e uma ou duas décadas depois, gravações de 45 rotações por minuto mais baratas e duráveis para canções lançadas como singles"revolucionaram a maneira na qual a pop foi disseminada" e auxiliou a inserir músicas de pop em sistemas de fonografia, rádio e filmes. Outra mudança tecnológica foi a larga disponibilidade da televisão nos anos de 1950: com apresentações televisionadas, "estrelas de poptinham de ter uma presença visual". Nos anos de 1960, a iniciação de rádios portáteis e baratos fez com que adolescentes pudessem ouvir música fora de casa. A gravação multicanal (da década de 1960) e a extração da melodia de outras músicas (da de 1980) foram também utilizadas como métodos para a criação e a elaboração da música pop. No início dos anos de 1980, sua divulgação foi altamente afetada pela ascensão de canais televisivos musicais como a MTV, que "favoreceu aqueles artistas como Michael Jackson e Madonna que possuíam grande apelo visual".


   De acordo com o Grove Music Online, "estilos de pop derivados do Ocidente, se coexistem com ou marginalizam distintamente gêneros locais, têm espalhado-se por todo o mundo e vieram a formar denominações de estilo comuns nas culturas musicais a nível do comércio global". Algumas culturas orientais como a japonsesa criaram uma indústria de música pop próspera, da qual grande parte é devota à ocidental, e produziram uma quantidade de música maior do que em qualquer lugar, exceto nos Estados Unidos. A expansão do estilo de pop ocidental foi interpretada variadamente como representante de processos de americanização, homogenização, modernização, apropriação criativa,imperialismo cultural e ou um método mais geral de globalização.

                        Características
  Musicologistas geralmente identificam as características seguintes como normais ao gênero de música pop:
   -Um objetivo de atração a um público geral ao invés de a uma subcultura específica ou uma ideologia;
 -Uma ênfase no artesanato em vez das qualidades "artísticas" padronizadas;
   -Uma ênfase na gravação, na produção e na tecnologia em vez de apresentações ao vivo;
 -Uma tendência de refletir tendências atuais a desenvolvimentos contínuos;
   -Muito da música pop é feito em função de dançar ou usa batidas e ritmos destinados à dança.


Feito por: Júlia Clemente Barros

O sertanejo universitário e suas "raízes"

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Uma explícita característica desse estilo são os solos feitos nos violões que originalmente eram feitos em guitarras. Isso só reforça a associação dos velhos instrumentos aos modernos.
O sertanejo universitário encontrou nos jovens, a busca do seu crescimento, trazendo um enfoque em músicas que falam de amor e baladas. Hoje, novos cantores vão surgindo ou outros adotam o estilo e a cada dia o gênero vai se popularizando mais, exemplos são Michel Teló com o hit que virou febre internacional Ai Se Eu Te PegoGusttavo Lima com o hit BaladaJorge & Mateus com o hit Amo Noite e DiaJoão Neto & Frederico com Lê Lê LêLuan Santana com Sogrão Caprichou,Munhoz & Mariano com o hit Camaro Amarelo e Thaeme & Thiago com Hoje Não.

Sarah Lima 

Cinema

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Cinema é a técnica e a arte de fixar e de reproduzir imagens que suscitam impressão de movimento, assim como a indústria que produz estas imagens. As obras cinematográficas (mais conhecidas como filmes) são produzidas através da gravação de imagens do mundo com câmeras (câmaras) adequadas, ou pela sua criação utilizando técnicas de animação ou efeitos visuais específicos.
Os filmes são assim constituídos por uma série de imagens impressas em determinado suporte, alinhadas em sequência, chamadas fotogramas. Quando essas imagens são projetadas de forma rápida e sucessiva, o espectador tem a ilusão de observar movimento. A cintilação entre os fotogramas não é apercebida devido a um efeito conhecido como persistência da visão: o olho humano retém uma imagem durante uma fração de segundo após a sua fonte ter saído do campo da visão. O espectador tem assim a ilusão de movimento, devido a um efeito psicológico chamado movimento beta.
O cinema é um artefato cultural criado por determinadas culturas que nele se refletem e que, por sua vez, as afetam. É uma arte poderosa, é fonte de entretenimento popular e, destinando-se a educar ou doutrinar, pode tornar-se um método eficaz de influenciar os cidadãos. É a imagem animada que confere aos filmes o seu poder de comunicação universal. Dada a grande diversidade de línguas existentes, é pela dublagem (dobragem) ou pelas legendas, que traduzem o diálogo noutras línguas, que os filmes se tornaram mundialmente populares.
Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Cinema
Aluno: Kássio Vinicius

Quilling

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

O quilling, também conhecido como filigrana em papel, é uma arte que como muitas outras, teve seus momentos de altos e baixos.
As provas mais concretas da sua origem são Trabalhos de excelente qualidade que foram executados por religiosas francesas e italianas nos séculos 16 e 17. As religiosas decoravam relicários e gravuras sagradas, acrescentando toques dourados e muita ornamentação.
A Associação francesa Trésors de Ferveur preserva relicários feitos nos séculos 17 e 18 e fazem parte da coleção de "Objetos de Fé". Essa associação mantém uma exposição itinerante de algumas dessas obras. Os trabalhos com as tirinhas de papel parecem realmente ouro e prata.
A ligação religiosa com o quilling foi mantida quando a arte foi difundida na Inglaterra com o desenvolvimento do papel. As Igrejas mais pobres produziam relicários, aos quais eram acrescentados gravuras dos santos referentes à relíquia na obra, totalmente enfeitados com quilling.
No passado esse trabalho era feito como lazer com a intenção de fazer objetos decorativos tais como: páinéis e brasões. Mais tarde o trabalho era feito em latas de chá, caixas de madeira, biombos, armários, molduras, etc. Belíssimas caixas foram feitas nessa época apenas para receber os trabalhos em quilling. O quilling era divulgado e era um quesito a mais para internatos femininos que anunciavam:
" .... ele proporciona uma agradável diversão estimulando a criatividade da mente feminina e, ao mesmo tempo, proporciona o lazer de uma hora em inocente recreação ... " (The New Lady's Magazine - 1786)
Em 1875 foi feita uma tentativa de revitalizar o quilling por Wm. Bemrose. Um kit chamado 'Mosaicon' foi produzido, juntamente com um manual. Outra referência foi descoberta em um livro intitulado "Floral Mosaicon". No artigo são mencionadas peças de quilling adquiridas pelas Rainhas Mary e Alexandra..
Muitos museus na Inglaterra e Estados Unidos mantêm expostos trabalhos de quilling feitos nos séculos passados.
Uma das mais recentes observações por uma quiller, quando visitando a Capela Sistina, no Vaticano, são alguns painéis da Capela totalmente feitos com quilling. Indagando o responsável, foi informada que eram realmente trabalhos em quilling e que normalmente as pessoas passavam por ali e não observavam a sua beleza.
Artistas da filigrana em papel expõem e tem seus trabalhos em galerias de arte nos Estados Unidos, Inglaterra, Coreia e Russia.O papel utilizado nos trabalhos em quilling podem ser de várias gramaturas, cores e formatos. É um trabalho minucioso, que exige tempo e paciência, mas resulta grande estilo e charme. Apesar de pouco conhecido no Brasil, é um trabalho que exige criatividade e com artistas mundialmente conhecidos. A Yulia Brodscaya, nasceu na Rússia e mora na Inglaterra desde 2004. Seus trabalhos vão desde pintura textil, origami e colagem até as mais tradicionais técnicas artísticas. Nos seus trabalhos gráficos usados no marketing de lojas e produtos ela usa tirinhas de papel dando uma nova roupagem ao quilling.

Aluno: Antônia

Histórias em Quadrinhos

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

A Origem

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A linguagem das histórias em quadrinhos, bem como o uso de personagens fixos que contam uma história por meio de ações fragmentadas em balões, surgiu primeiramente nos jornais sensacionalistas de Nova York. A primeira história em quadrinhos de que se tem notícia é a chamada “Yellow Kid” – Menino Amarelo, que fez enorme sucesso nos Estados Unidos. Foi a partir de Yellow Kid que as características importantes das histórias em quadrinhos passaram a ser empregadas.
Algumas histórias em quadrinhos foram reconhecidas e os autores ganharam cobiçados prêmios. Art Spiegelman que escreveu Maus venceu o Prêmio Pulitzer e as revistas de Neil Gaiman, The Sandman venceu o World Fantasy Award como “Melhor Conto”. Apesar de não ser uma revista em quadrinhos propriamente dita, a revista de Michael Chabon com temas sobre quadrinhos chamada The Amazing Adventures of Kavalier & Clay venceu em 2001 o Prêmio Pulitzer de ficção.
O interesse popular pelos super-heróis aumentou com os sucessos de bilheteria do cinema com filmes como X-Men (2000) e Homem-Aranha (2002). As adaptações de quadrinhos de não-super-heróis como Ghost World, A History of Violence, Road to Perdition e American Splendor, também foram produzidas.
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As histórias em quadrinhos no Brasil começaram a ser publicadas no século XIX. Em 1837, circulou o primeiro desenho em formato de charge, de autoria de Manuel de Araújo Porto-Alegre, que foi produzida através do processo de litografia e vendida em papel avulso. O autor criaria mais tarde, em 1844, uma revista de humor político.

       Super Heróis

● A Era de Ouro

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Em 1938, após o sócio de Harry Donenfeld, Wheeler-Nicholson sair do negócio, o editor Vin Sullivan da National Allied trouxe uma criação de Siegel/Shuster para a capa (apesar da história ser secundária na revista) em Action Comics #1 (junho de 1938). Era o disfarçado herói alienígena, Superman, que vestia roupas coloridas e uma capa parecida com a de artistas de circo, e que viraria o arquétipo dos “super-heróis” que o seguiriam. A revista Action Comics se tornaria a revista em quadrinhos americana com o segundo maior número de exemplares, próximo de Four Color da Dell Comics que é a recordista com cerca de 860 publicações.
Os fãs chamam o período do final dos anos de 1930 até o final dos anos de 1940 de “Era de Ouro” dos quadrinhos americanos. Action Comics e Capitão Marvel venderam meio milhão de exemplares a cada mês e os quadrinhos se tornaram um meio de entretenimento popular barato durante a II Guerra Mundial. Com o fim da Guerra, a popularidade dos super-heróis declinou rapidamente. Os editores começaram, por volta de 1945, a substitui-los por aventuras de humor juvenil (simbolizado em Archie Comics), animais como os de Walt Disney, ficção científica, faroeste, romance e paródias. Os super-heróis da Timely foram cancelados em 1950 com os últimos números do Capitão América. Apenas os heróis da National (Superman, Batman e Mulher Maravilha) continuaram, mas estavam perto da extinção em 1952.

● A Era de Prata

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A Era de Prata dos Quadrinhos representou o período em que os super-heróis retornaram e dominaram as publicações de duas das maiores editoras dos quadrinhos americanas, a Marvel e a DC. Em meados dos anos de 1950, seguindo a popularidade da série de TV The Adventures of Superman, os editores experimentaram o gênero dos super-heróis uma vez mais. A revista Showcase #4 (National, 1956) reintroduziu o super-herói The Flash reformatado e começou uma segunda onda de popularidade do gênero que ficaria conhecida como Era de Prata. A National expandiu a linha de super-heróis durante os seis anos seguintes, introduzindo novas versões do Lanterna Verde, Elektron, Gavião Negro e outros.
Em 1961 o editor/escritor Stan Lee e o artista e co-roteirista Jack Kirby criaram o Quarteto Fantástico para a Marvel Comics.
Outras editoras seguiram a nova vertente como a American Comics Group (ACG), a pequena Charlton, lar inicial de muitos profissionais conhecidos como Dick Giordano; Dell; Gold Key; Harvey Comics (famosa pelos personagens da turma do Gasparzinho) e Tower.

● A Era de Bronze

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A revista Wizard usou a expressão “Era de Bronze” em 1995 para identificar a Era do Horror Contemporâneo. Já historiadores e fãs chamam de “Era de Bronze” para descrever o período dos quadrinhos americanos no qual houve mudanças significativas a partir dos anos de 1970. Ao contrário da transição Era de Ouro/Era de Prata, a Era de Bronze apareceu sem que as revistas tivessem interrompida a continuidade; contudo, nenhuma revista entrou na Era de Bronze ao mesmo tempo.
Mudanças que são costumeiramente citadas como marcos da transição entre a Era de Prata e a Era de Bronze são:
■ Retirada de criadores populares, como a aposentadoria de Mort Weisinger, editor das histórias do Superman, e a mudança de Jack Kirby para a DC.
■ Uma explosão de heróis sem poderes ou anti-heróis como Conan, Tumba de Drácula, Kamandi, Monstro do Pântano, Homem-Coisa e Motoqueiro Fantasma.
■ Quadrinhos que introduziram temáticas sociais como o abuso das drogas em Homem-Aranha e Lanterna Verde/Arqueiro Verde.
■ A atualização do Comics Code Authority em 1971 — após o desafio de Stan Lee ao código com a publicação de uma história sobre traficantes de drogas.
■ Reconfiguração de muitos personagens populares, como um “obscuro” Batman que se aproximaria da concepção original dos anos de 1930, várias mudanças em Superman tais como o desaparecimento da Kryptonita e a perda temporária dos poderes da Mulher Maravilha.
■ A morte de personagens importantes como a namorada do Homem-Aranha (Gwen Stacy), a Patrulha do Destino e vários membros da Legião dos Super-Heróis.

● A Era Moderna

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Em meados dos anos de 1980, duas minisséries publicadas pela DC Comics, Batman: The Dark Knight Returns e Watchmen, causaram um profundo impacto na industria de quadrinhos americana. A popularidade e as atenções da mídia principal que angariaram, combinadas com as mudanças sociais, provocaram uma alteração de temas que se tornaram mais maduros e obscuros. A crescente popularidade dos anti-heróis como Justiceiro e Wolverine foram de encontro ao que se produzia de forma idependente, como os quadrinhos niilistas e obscuros da First Comics, Dark Horse Comics (fundadas nos anos de 1990) e Image Comics. A DC seguiu a onda com a publicação de “A Death in the Family”, a história em que o Coringa assassina brutalmente Robin. A Marvel conseguiu se manter com os vários títulos dos X-Men, com histórias que abordavam genocídio dos mutantes e alegorias sobre religião e perseguição étnica.
Nos anos de 2000, a onda já tinha se exaurido e apesar da Marvel e DC ainda lançarem as histórias especiais, as revistas deixaram de ser consumidas em massa como nas décadas passadas.
Aluna: Isabelly Toledo P. Cruz
Fonte :
 http://pt.m.wikipedia.org/wiki/História_em_quadrinhos_no_Brasil
http://www.sitedecuriosidades.com/m/curiosidade/qual-a-origem-das-historias-em-quadrinhos.html
http://pt.m.wikipedia.org/wiki/Comics

Surrealismo

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

O surrealismo foi um movimento que surgiu no contexto do fim da Primeira Grande Guerra na década de 1920. Influenciado pelas teses psicanalíticas de Sigmund Freud, exaltava o inconsciente e mostrava o universo dos sonhos.
O objetivo era se libertar dos padrões de lógica impostos pela sociedade através da adoção de uma realidade "maravilhosa" (superior) já que, segundo o Manifesto Surrealista feito por André Breton: “A mania incurável de reduzir o desconhecido ao conhecido, ao classificável, só serve para entorpecer cérebros.” 
Foi através da pintura que as idéias do surrealismo foram melhor expressadas. Através da tela e das tintas, os artistas plásticos colocam suas emoções, seu inconsciente e representavam o mundo concreto.O movimento artístico dividiu-se em duas correntes:
A primeira, representada principalmente por Salvador Dalí, trabalha com a distorção e justaposição de imagens conhecidas. Sua obra mais conhecida neste estilo é A Persistência da Memória. Nesta obra,  aparecem relógios desenhados de tal forma que parecem estar derretendo.



A persistência da memória - Salvador Dali


Os artistas da segunda corrente libertam a mente e dão vazão ao inconsciente, sem nenhum controle da razão. Joan Miró e Max Ernst representam muito bem esta corrente. As telas saem com formas curvas, linhas fluidas e com muitas cores. O Carnaval de Arlequim e A Cantora Melancólica, são duas pinturas de Miró que representam muito bem esta vertente do surrealismo.


O Carnaval de Arlequim - Joan Miró

Aqui no Brasil, esse movimento que pode ser considerado uma herança do dadaísmo, ganhou vez junto com o movimento modernista e era observado principalmente nas telas de Tarsila do Amaral, como o Abaporu.
Abaporu - Tarsila do Amaral
Vale lembrar que o surrealismo foi um movimento que não se prendeu as telas, Com sua expansão na década de 1930, muitos dramaturgos, cineastas, escritores e atores aderiram sua proposta. No cinema era percebida uma completa despreocupação com o enredo, já o teatro buscava despertar o inconsciente da plateia.
O movimento entrou em decadência na década de 1960 mas pode ser observado até hoje. 

Por: Luísa Aguilar
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