O objetivo era se libertar dos padrões de lógica impostos pela sociedade através da adoção de uma realidade "maravilhosa" (superior) já que, segundo o Manifesto Surrealista feito por André Breton: “A mania incurável de reduzir o desconhecido ao conhecido, ao classificável, só serve para entorpecer cérebros.”
Foi através da pintura que as idéias do surrealismo foram melhor expressadas. Através da tela e das tintas, os artistas plásticos colocam suas emoções, seu inconsciente e representavam o mundo concreto.O movimento artístico dividiu-se em duas correntes:
A primeira, representada principalmente por Salvador Dalí, trabalha com a distorção e justaposição de imagens conhecidas. Sua obra mais conhecida neste estilo é A Persistência da Memória. Nesta obra, aparecem relógios desenhados de tal forma que parecem estar derretendo.
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A persistência da memória - Salvador Dali |
Os artistas da segunda corrente libertam a mente e dão vazão ao inconsciente, sem nenhum controle da razão. Joan Miró e Max Ernst representam muito bem esta corrente. As telas saem com formas curvas, linhas fluidas e com muitas cores. O Carnaval de Arlequim e A Cantora Melancólica, são duas pinturas de Miró que representam muito bem esta vertente do surrealismo.
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O Carnaval de Arlequim - Joan Miró |
Aqui no Brasil, esse movimento que pode ser considerado uma herança do dadaísmo, ganhou vez junto com o movimento modernista e era observado principalmente nas telas de Tarsila do Amaral, como o Abaporu.
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Abaporu - Tarsila do Amaral |
O movimento entrou em decadência na década de 1960 mas pode ser observado até hoje.
Por: Luísa Aguilar
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